Prefeitura de Giruá paralisou atividades em apoio ao movimento municipalist

02 de setembro foi marcada pela paralisação das atividades nas 26 prefeituras da região das Missões


Prefeitura de Giruá paralisou atividades em apoio ao movimento municipalista

A quarta-feira de 02 de setembro foi marcada pela paralisação das atividades nas 26 prefeituras da região das Missões. Este foi, possivelmente, o maior movimento dos municípios missioneiros na defesa de condições financeiras para desenvolver as comunidades. A pauta é a mesma que vem sendo difundida em todo o Estado e em nível nacional: o atraso nos repasses de recursos por parte do Governo Estadual e do Governo Federal. Giruá tem a receber valores que poderiam viabilizar obras e ações sonhadas pela comunidade, mas a administração se vê obrigada a financiar estes atrasos, o que ameaça a situação financeira local.

O Governo Municipal reuniu os servidores de todas as Secretarias logo no inicio da manhã, oportunidade em que o Prefeito Fabiam Thomas fez ampla explanação das justificativas e razões que levaram os municípios a realizar este manifesto em nível de região. 

Fabiam destacou que em consequência do atraso de repasses dos recursos da União e do Estado, a maioria das prefeituras já está sem qualquer condição de fechar as contas até o fim do ano, e se nada for feito, os municípios vão enfrentar uma verdadeira calamidade financeira com a suspensão quase que total dos serviços prestados à comunidade, em razão desta situação adversa que não foi gerado pelos municípios, mas sim pela falta de recursos do Estado e União para o cumprimento de programas que originariamente são de responsabilidade dos entes federados, principalmente nas áreas de saúde, educação e assistência social.

O repasse destes recursos, que ocorria com o atraso de dois a três meses,  em algumas áreas simplesmente deixou de ser pago, com atrasos que chegam há um ano, além de que, na totalidade dos programas, os recursos estão defasados, com os valores congelados a mais de 10 anos.